domingo, 19 de agosto de 2012

A história faz parte do pensar das pessoas desde o momento que passaram a lembrar suas ações, seus antepassados se constituíram como seres conscientes de si. A história foi vista como mestra da vida, fonte de moral e de justiça. Passou por crises, foi diminuída e tentou-se até extingui-la. Porém sobreviveu, modificou-se e continua sendo um dos saberes mais antigos a atrair atenção. O historiador de ofício deve sempre respeitar o tempo e as pessoas de cada momento específico, deve livrar-se das ideologias de seu presente. O historiador não é somente um relator, mais um arguidor de fatos. Um pesquisador que procura "porquês" e os "comos" das atitudes humanas.Historiadores existirão enquanto houver pessoas e fatos a serem estudados. Então parabéns aos historiadores pelo seu dia 19/08.

terça-feira, 8 de maio de 2012


AS REDES SOCIAIS E A APRENDIZAGEM

Maria Lúcia Serafim
Maria Lúcia Serafim
Professora efetiva da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba, Depto de Educação
Esta era que se articula como a da sociedade da informação e do conhecimento a que,
 mais recentemente,
 se acrescentou a designação de sociedade da aprendizagem se faz pelos desafios advindos com
 a presença da Internet e com ela as ferramentas que favorecem a criação de diversas redes sociais.
 Nesta sociedade o professor não é o único transmissor do saber e é chamado a situar-se 
nestas novas circunstâncias que, por sinal, são bem mais exigentes.
O aluno também já não é mais o receptáculo que absorve toda e qualquer informação proveniente,
 quase que exclusivamente, de seu professor. Este aluno precisa também aprender a gerir as
 informações que lhes são chegadas de modo a transformá-las em seu saber. E a escola que 
congrega estes dois novos componentes, o professor e o aluno da era da informação, 
comunicação e conhecimento, precisa ser gerida como uma outra escola, ou seja, como
 organização, ela tem de ser um sistema aberto, pensante e flexível no tocante a si 
mesmo e a sociedade a qual se insere.
A escola, no contexto social de hoje, apresenta-se bem diferente da escola de alguns anos atrás.
 Muitas ferramentas têm sido inseridas como material didático-pedagógico e entre elas
 está o computador. O computador por si só, não contribui significativamente no
 processo de ensino-aprendizagem, ou seja, ele não substitui o professor, não dá aula
 simplesmente por se tratar de uma ferramenta de aprendizagem. Mas, em se tratando de sistemas
, o computador hoje desempenha muitas funções sociais. Não dá mais para imaginar como 
seria viver sem o uso desta máquina que está presente em todos os setores sociais.
 E não poderia ser diferente com a escola. O uso do computador, mas precisamente
 da Internet, é imprescindível para a escola imersa nesse contexto social.
Embora haja total acordo entre os teóricos da atualidade quanto ao uso do computador na educação,
 bem como toda a tecnologia que lhe acompanha, em especial os softwares educacionais,
 ressalta-se que eles não substituem o professor. Mesmo possuindo programas bastante
 didáticos e levando o aprendiz a ser autônomo com relação ao conteúdo que se deseja aprender,
 ainda assim, ele não substitui o docente.
Porém, a postura, mais especificamente, a função do educador frente às novas tecnologias da
 informação e comunicação precisa ser reavaliada e resignificada pois para o mesmo, 
é oportuno que aprenda a administrar e compreender que a massa estudantil já está se
 apropriando muito cedo dessas tecnologias, os chamados “nativos digitais”.
A Internet, entre tantas outras tecnologias de comunicação atual, está amplamente
 difundida e favorece sobremaneira a formação das chamadas redes social. Pessoas de todo
 o mundo estão conectadas em rede através de sites de relacionamento e compartilham as
 mais variadas informações e os mais diversos interesses. É incrível a capacidade de ligação
 entre pessoas que a Internet propicia. Indivíduos que nem ao menos pensariam em conhecer-se,
 ou porque precisariam transpor até mesmo continentes para isso, ou porque não falam o 
mesmo idioma, mas na rede mundial de computadores existe a facilidade para superar
 estes e outros obstáculos.
As redes sociais do ciberespaço formadas a partir de sites sociais vem sendo alvo de estudas
 em todo o mundo, tais como: educadores, antropólogos, psicólogos, sociólogos entre outros.
 Elas estão cada vez mais presentes no cotidiano dos indivíduos em suas multiformes: por um
 site bancário, por sites de relacionamento: Google, Facebook Orkut, Twitter, Windows
 Live Hotmail, ou seja, por um site qualquer, basta ter uma conta de e-mail.
Já é possível se pensar e evidenciar que a participação de um indivíduo em redes sociais do
 ciberespaço pode ajudá-lo na aquisição do conhecimento de um dado assunto, seja ele qual for, 
e o quanto o professor pode aproveitar deste fenômeno social, para enriquecer sua prática 
pedagógica cotidiana. E neste sentido, é importante que os professores conheçam,
 se apropriem dos seus conceitos e finalidades e dos softwares usados como ferramentas
 em sua constituição. E ainda que haja interesse por sua topologia, para poder compreender 
que todo e qualquer indivíduo que faça uso da Internet e que tenha um serviço de e-mail,
 está por consequência em rede social no  ciberespaço. Então professor?
 Não dá para ficar fora desta rede humana…

COMO A EDUCAÇÃO PODE FAZER A DIFERENÇA NA VIDA DAS PESSOAS

Carlos Roberto Jamil Cury
 Foto: Leo Drumond
Carlos Roberto Jamil Cury
Professor adjunto da PUC de Minas Gerais, foi presidente do Conselho Nacional de Educação(CNE), 
 e membro do CTC da Educação Básica da CAPES.
A educação escolar faz tanta diferença na vida das pessoas que, não fosse como tal,
 ela não seria proclamada direito do cidadão e dever do Estado. Por consequência,
 ela não seria obrigatória. Mas ela o é. O acesso à educação escolar retira o sujeito da tirania da
 ignorância e o torna apto a dialogar com seus pares em pé de igualdade.
 Além disso, a educação escolar permite que o cidadão tenha acesso a muitos outros direitos.
 Assim sendo, ela dá ao sujeito um auto-conceito positivo e o coloca em condições de participar 
da vida política de seu país. A educação, por tudo isso, nos torna mais iguais, mais livres e 
mais participativos.

CONTAR HISTÓRIAS COM A TECNOLOGIA PODCAST ATIVIDADE INDIVIDUAL





Nome do autor:

Valéria Azevedo Morgado
Título do projeto:

Isso ou aquilo!!!
Objetivo:

Levar os alunos a criar escolhas.
Público-alvo:
(ano/série da turma)

3º e 4º ano
Tempo estimado:
(para a implantação do projeto)

6 aulas
Desenvolvimento: (descrição das ações na 1ª etapa, 2ª etapa, 3ª etapa etc.)

Durante a 1ª etapa levarei as crianças a criarem personagens que possam participar do conto, mostrando várias figuras.
Na 2ª etapa daremos os nomes aos personagens por eles escolhidos.
3ª etapa vamos criar a partir de suas experiências pessoais um pequeno conto, relacionando as escolhas que eles fizeram até aqui.
Recursos necessários:

Várias imagens.
Critérios de avaliação:

Participação na criação dos desenhos e dos pequenos textos.
Observações:

Com este projeto tem o objetivo de criar nos alunos escolhas para a sua vida relacionando com os contos de fadas.

Conto

                      Isso ou aquilo? 

    Era uma vez uma fada diferente, ela sonhava em poder ver o sol.



 Isso porque uma bruxa muito má tinha feito um feitiço que não deixava que ela pudesse ver o sol, ficando como uma onda se isso acontecesse. 


       Seu medo de virar onda era tão grande que mal podia viver sua vida sem olhar para o céu, pois se ficasse um pouco mais claro ela se escondia e ficava tremendo atá a noite.
Um belo chegou um linda lagarta que lhe disse: "minha linda fada, você pode me ajudar: - tenho muito medo da coruja e quando chega a noite fico aqui tremendo e torcendo para que ela logo acabe e com isso pouco como e deixo de crescer para virar uma linda mariposa."


          Só que a fada que também tinha muito medo disse a lagarta que não podia ajudá-la que seu medo a impedia de ver a noite como ela era linda e deslumbrante e que na verdade nunca tinha visto uma coruja, pois ela só pensava no dia e na chegada do sol. Então a lagarta disse que nunca tinha prestado atenção na chegada do sol e só pedia que ele não fosse embora para então não precisar ver a coruja.

 Foi então que elas combinaram que seus medos iam lhe ajudar uma iria tomar conta das corujinhas a noite para que a lagarta pudesse comer e a outra iria vigiar o dia para que a fada não virasse onda, então elas puderam fazer uma escolha muito interessante de vir com suas limitações mais aproveitando o máximo do que tinham. 
                                  Fim